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Chá-mego pros avós 2019

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Homenagem faz parte das ações do Projeto Ancestralidade

O projeto Ancestralidade da Vila Esperança busca a valorização das nossas raízes, de quem veio antes de nós, nossos ancestrais. E quem temos de mais próximo nesta árvore genealógica são as vovós e vovôs. Avós que são fonte de sabedoria, de memória e história. Durante todo o ano mas, principalmente no mês de maço, acontece uma série de atividades como visita aos avós, pesquisas, valorização dos saberes e fazeres tradicionais. Para a educadora Renata Tavares “O Projeto Ancestralidade, o primeiro a ser realizado todos os anos pela Escola Pluricultural Odé Kayodê e Espaço Cultural Vila Esperança, é um momento da criança se olhar e reconhecer a sua identidade a partir de onde ela veio, de suas origens familiares, o que a gente chama de ancestralidade. Ancestralidade é um valor civilizatório africano. E a partir dela a criança, além de trabalhar a construção da identidade, de reconhecer quem ela é, tem a possibilidade de pensar o espaço onde ela está, o que ela deseja realizar, seus projetos e sonhos. É um trabalho a partir do presente, de quem a criança é agora, reconhecendo o passado principalmente através da reverência ao vovô e a vovó”.

Tradicionalmente a Festa dos Avós ocorre no circo da Vila Esperança, reunindo moradores do Asilo São Vicente, vizinhança, estudantes e educadores de outras escolas e aberto a comunidade em geral. Este ano, no entanto, a homenagem aos avós aconteceu na Sala Passaredo da escola em forma de um “Chá-mego”. Maria Eduarda e Yasmim apresentaram as homenagens das crianças da Odé Kayodê feitas em forma de cantos, poesia e ciranda. A Família Rosinha trouxe o presente da presença do Sr. Dito Moreno e seu neto, uma dupla de bonecos que deu seu recado através de uma mensagem simples mas cheia de reflexão. O chamego continuou no pátio/jardim da escola com uma mesa coletiva e compartilhada de bolos e quitutes feitos por educadores e avós.

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Saberes e sabores

Este ano as crianças fizeram a proposta de conhecer as receitas de vó. Elas receberam na escola algumas avós como a Regina, avó do Caiuri e da Maia, que ensinou a meninada a fazer um delicioso nhoque (receita que ela aprendeu com a sua mãe e que faz parte da sua memória afetiva).  Outro momento especial foi a presença da família do Loan com seu sobrinho, sua mãe Cris Luz (que já é avó), sua avó e sua bisavó. “A avó do Loan contou uma história fazendo os efeitos sonoros com o próprio corpo. Foi bem legal” destacou Iara.

O projeto ancestralidade continua durante todo o ano, internacionalizando com os outros projetos propostos pela Vila Esperança como a valorização da ancestralidade indígena e também com as ações de reconhecimento da nossa ancestralidade africana e afrobrasileira.

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Maya dos Anjos e Kamilla fizeram a cobertura para a Rádio da Vila

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