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Abril 2021

Em abril intensificamos nossos estudos sobre a nossa ancestralidade indígena, com propostas promotoras do conhecimento dos povos indígenas.

Além de pesquisas feitas sobre povos do nosso estado, tivemos também um encontro virtual com Wasady Xakriabá, do povo Xakriabá localizada no estado de Minas Gerais. Ela é uma estudante do curso de Serviço Social da Faculdade Federal de Goiás. Foi uma roda de conversa intermediada pelo Educador Ronaldo Oliveira, sobre como se encontra seu povo nos dias atuais. Um momento de muita aprendizagem e conhecimento.

Nas oficinas de arte “Brincarte” apresentamos o Grafismo Indígena em geral. Refletimos sobre o significado da pintura corporal e do grafismo indígena, seus contextos, símbolos, modo de preparo das tintas a partir do jenipapo e do urucum. Aproveitamos para realizar uma releitura do Grafismo sobre papel A4, utilizando palitos e barbantes. Foram apresentados e contextualizados alguns grafismos das etnias Guarani e Pataxó até focar nossa pesquisa no povo Karajá, fazendo relação com a narração do mito de origem do povo Iny. Nesta segunda oficina proporcionamos a pintura no tecido de algodão, experimentando a técnica do traço através do palito ou seja sem fazer uso do pincel. As crianças fizeram um esboço sobre papel A4 antes de utilizar o tecido. Neste foram utilizadas as cores preta e vermelha de tinta guache além de barbantes e palitos colados. Inspirados no “CineVila” que contemplou o curta da Silvana Beline “Diriti de Bdè Burè” sobre as “Bonecas Ritxoko”, refletimos sobre significado, simbologia e ancestralidade das bonecas, sobre a colheita do barro e seus contextos, além de diferenciar as características da fase antiga e fase contemporânea na realização das mesmas. As crianças receberam uma porção de barro utilizada no decorrer da oficina para confeccionar a própria “Ritxoko”.

Chegamos em abril de 2021 ainda mais conscientes de que por mais que nos desdobremos ainda não estamos em uma realidade propícia ao aprendizado efetivo. Os ambientes de estudos vividos pelas crianças são diversos, em condições e tempos também diversos. Cada família, com o auxílio da escola, tem gerenciado a rotina de suas crianças, porém a aproximação feita no espaço físico da escola, não é sanada pelo meio remoto.

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